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2013 | Goiás registrou mais de 3,6 milhões de multas de trânsito no ano passado

Por Eduardo Candido 03 Fevereiro 2014 Publicado em Estado
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Imagem ilustrativa Imagem ilustrativa Reprodução/TV Anhanguera

O número de multas aplicadas por infrações de trânsito no estado de Goiás aumentou quase 15% em 2013, na comparação com o ano anterior. No total, foram 3.693.175 autuações, contra 3.222.606 de 2012, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-GO). Só na capital, foram registradas quase 1,5 milhão de multas, sendo que 1.281.478 foram por excesso de velocidade.


De acordo com o Detran, três fatores contribuíram para a alta do índice de autuações. “Um deles é o aumento da frota, que passa de 3 milhões no estado. Também subiu o número de radares fixados nas ruas da cidade. E, por fim, também existe a questão da falta de educação, pois alguns motoristas insistem em desrespeitar as leis”, afirma o diretor de Operações do órgão, tenente-coronel Márcio Vicente.


Em Goiânia, além do excesso de velocidade, as infrações mais comuns em 2013 foram: transportar crianças fora das normas de segurança (108.525), ultrapassar o sinal vermelho ou parada obrigatória (108.088) e dirigir sem Carteira Nacional de Habilitação (46.825).


Os goianienses dizem que já estão acostumados com tanta irresponsabilidade no trânsito. “Imprudência uma atrás da outra. Quem passa o dia no trânsito, é o que mais vê”, disse o taxista Elton Ferreira de Morais. O pecuarista Reinaldo Elias de Lima ressalta que o uso de celular ao volante também é um problema. “São poucas as pessoas que se preocupam em usar o aparelho só no banco do passageiro e traseiro”, destacou.


No interior do estado, a situação não é diferente. Na BR-060, em Jataí, a Polícia Rodoviária Federal flagrou no fim de 2013 carros rodando a 107 km/h, em um trecho em que a velocidade máxima permitida é de 60 km/h. Em Anápolis, o excesso de velocidade é ainda maior, com motociclistas flagrados a até 300 km/h.


Com tanto desrespeito às leis, especialistas acreditam que só as multas não são suficientes para mudar os comportamentos. “Seria necessário equipar mais, implantar mais programas de educação para o trânsito. Difundir o comportamento positivo, ao invés de focar todas as atenções nas multas. Elas são necessárias, mas não podem ser a única opção”, diz a especialista em psicologia de trânsito, Gardênia Lemos.


Quem encara o trânsito todos os dias sabe que a pressa está longe de ser a melhor aliada. “Educação é fundamental. Os motoristas precisam levantar 15 minutos mais cedo e seguir a viagem sem estresse”, diz o motorista Luismar de Almeida.


Fonte: G1 Goiás

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